sexta-feira, 27 de março de 2009

Falando de sexo

Depois de muito tempo sem postar (quase uma semana), resolvi falar de um assunto gostoso: sexo. Isso eu devo a uma vontade que tive, num dia desses de falar em virgindade, ou melhor, na perda da virgindade, especialmente da feminina. Fiquei lembrando de como acontece a coisa toda com a maioria das meninas. Evidente que tem algumas que passam pela experiência de maneira diferente, mas essas não foram o foco do meu raciocínio. Queria falar mesmo era da maioria.
Fiquei conjecturando que as moças, por mais excitadas que estejam, não suportam o tamanho da vontade do rapaz, isso pensando, que fique bem claro, na primeira vez. Quando falo em moça, é apenas uma maneira representativa de falar, pois pode bem ser que a garota tenha mais de 30, não tenhamos preconceitos, da mesma maneira em que o rapaz poderá ter idade avançada. Isso não importa. Então a moça não consegue aguentar o ímpeto do rapaz e o que ele faz? vai logo estimulando de outras maneiras, como fazer carícias com a finalidade de aumentar o estímulo sexual e, até mesmo, vai aos poucos usando os dedos como um meio de preparar a moça para o ato propriamente dito. Sem pressa, o rapaz vai introduzindo um dedinho, depois aprofundando e assim por diante. Conforme vai sentindo a receptividade da garota, vai aumentando a intensidade do toque, até que perceba que está com uma possibilidade maior de suportar algo mais consistente. Nesse momento ele troca o dedo pelo consistente e inicia uma nova fase, fazendo as mesmas carícias que fez com o(s) dedo(s), agora com o consistente. Vai acariciando, penetrando um pouquinho e sentindo se há possibilidade e aumentando a profundidade aos poucos até que consegue enfiar todo o consistente na menina que, a partir de então, como diria a minha vozinha, não é mais uma menina.
Pois isso é exatamente o que estão fazendo com a amazônia legal: estão acariciando a mata virgem com os dedinhos do desenvolvimento sustentável, dizendo que é viável apenas introduzir um fura-bolo e ainda deixar a moça virgem. É verdade, se introduzir apenas o fura-bolo, a moça provavelmente continuará virgem. O problema é que, depois de acariciar a mata virgem e introduzir o fura-bolo, vão sentir que a mata, ou melhor, quem deveria cuidar da mata (a moça deve cuidar da sua mata) está ficando receptiva, excitada pelo desenvolvimento sustentável (quem sustentará a criança?) e vão começar a introduzir algo mais consistente, como um belo gado de milhares de cabeças, um grande produtor rural (quem tem a ingenuidade de que o MST chegará antes?) e muitos outros bem dotados financeiramente. Aos poucos, vão nos introduzir a cabecinha de gado e alargar a coisa. Nossa mata ficará até mal falada na vizinhança e o que vamos fazer? enviá-la pro puteiro e entregá-la aos traficantes de gente, porque é demodê ficar achando que o primeiro que comeu deve casar.
Mas o que eu quero dizer é que tanto a moça quanto a mata, depois que perder a virgindade, depois que entrar um boi, certamente, entrará uma boiada.

Um comentário:

Alexandre Antonio disse...

Passados alguns bons anos de aprendizado, critico o que escrevi neste post.
Peço que não considerem isso como algo geral, normal, natural ou o que valha. Trata-se de uma visão simplória mediana, do ponto de vista de um moleque imerso numa espaço totalmente machista, de visão estreita acerca das relações. Peço às leitoras que considerem como uma metáfora de mau gosto.
O escritor deste blogue já não é mais o mesmo há muito tempo.