quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mais chatice

Minha patética poética-tica

Folha não farfalha: gargalha com o galho
engana-se quem pensa que poesia é só bijouteria
é loteria, prego e maca
e a má cacofonia "heróico brado"
a qual refere o cego e nosso híno
cambalha na galhofa e escangalha
tanto eu como você

E para lamentar, um parlamentar recorre ao bardo
cobrado por razões escancaradas
corado segue o coro dos contentes
descontentes seguem todos os demais

Discuto, logo, existo
desisto e parto ao parto
afino o instrume do momento
e o ventilador se encarrega do restante.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Poeteiro, eu?

Não sou poeta. Aliás, pouco entendo de poesia. Gostaria de entender mais. Fico entusiasmado quando leio o blog Ensaio Lírico do meu amigo Leonardo. Poemas que me agradam em cheio. Agora há pouco vi que também o Douto e Profano também poetou metalinguisticamente. Outros poetas também me chamam atenção, mas não vou ficar discorrendo senão perde a graça e cansa.
Como disse, não sou poeta. Mas sou invejoso. E como! Por isso, resolvi comer a ideia deles e postar um poeminha que escrevi há algum tempo. Claro, em outros momentos, cheguei a postar meus versinhos aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. Mas dessa vez é diferente. Dessa vez é pura inveja dos amigos. Inveja das brabas!
Sem mais delongas, segue o que obrei:


Ao verso a fundo
- Para Silvia Saint

Falo que arde em paixão
adentra e servil soluço
digo a ti que o rijo riso
cabe em Pandora ou na caixa
quanto ao sentido que aguço
espreme um creme, leva e traz
espesso como a clara
Eleva, atrás e leva - a traz
azeito o cilindro, preparo o talo
E prepare o verso para meu eu.