domingo, 28 de junho de 2009

Água a vista!

Não costumo assistir tv, como meus leitores bem sabem. Não tenho paciência pra esperar um momento interessante em intermináveis programas chatos e babacas. Mas, em alguns momentos, dá vontade de dar uma olhada, só por puro mazoquismo. Foi num desses momentos que eu acabei por ver uma reportagem no Esporte Especular, digo, Espetacular, da grobo. Estavam mostrando algo sobre uma regata internacional, em que um barco de um certo país nórdigo é capitaneado por um brasileiro. Antes de falar da tal polo, ou melhor, regata (confundo as camisas de vez em quando), mostraram um barco vicking que está num museu do tal certo país. O repórter mostrou alguns detalhes do navio, que realmente impressionam. Mas isso não tem tanta importância pra o que eu quero falar. O interessante é a história da construção do barco. Foi construído no século XIX. O Rei queria colocar o maior poder bélico possível e resolveu que seriam colocados dois andares de canhões nas laterais. Os engenheiros do haw... essa piada já não tem mais graça, deixa pra lá, os engenheiros reais alertaram: o navio perderia a estabilidade. O Rei provavelmente disse: "não perguntei se perderia ou não a estabilidade, mandei botar os canhões e pronto!". Então, cumpriram a ordem real. Realmente impressiona a disposição dos canhões. Mas, voltando ao caso, o navio naufragou já ao ser posto na água. Justamente aconteceu o que os especialistas haviam previsto: a embarcação perdeu estabilidade, fez água pelas escotilhas e afundou no mesmo momento em que foi posto no mar. O resto da reportagem não tem a mínima importância. Usei apenas pra enfeitar e dizer de onde tirei a informação. Então, quem quiser questionar as informações, que procure o jornalismo sem diploma da grobo.
Mas contei essa história do barquinho e do Rei pra mostrar como a ignorância, a ganância e a burrância de um líder pode trazer consequências absurdas. Acho que o leitor já consegue imaginar a relação que estou fazendo. Isso mesmo: a questão ambiental no Brasil.
Começamos a olhar pelo que acontece no estado da desgovernadora que briga com o vice golpista. As instituições sérias e os movimentos sociais interessados na construção de uma política realmente sustentável do ponto de vista ambiental que o digam. Todos dizendo que não é possível se adotar uma monocultura de eucalipto e alertando que isso traria consequencias graves. A dama de ferro, aquela que ferra com os professores, resolveu que seria do jeito dela e ponto final. Resultado: os agricultores que apostaram no eucalipto já estão vivendo uma crise sem precedentes. O barco deles só não está fazendo água porque o eucalipto secou tudo. Mas já afundaram-lhes as esperanças e já não se sabe o que será feito com o deserto verde. Quem quiser questionar esse argumento, procure ao menos 5 agricultores que plantam eucalipto no estado e questione. Depois do eucalipto, ainda temos a cana-de-açúcar e a coisa continuará.
Depois, ainda vem O Cara e diz que somos mentirosos. Faz de conta que veta alguns artigos da MP da grilagem e entrega tudo a possibilidade da especulação ser ainda maior. Os detentores das maiores terras terão 20 anos pra pagar e em 3 anos poderão negociar a terra. Quantas vezes poderão ser revendidas as propriedades até terminarem de pagar? Além disso, aposto minha integridade moral (se é que tenho) que o dinheiro pra pagar isso sairá do BNDS em forma de empréstimo que jamais será pago. Isso lembra o caso das privatizações do FHC que, por outro lado, lembrava o período da dita dura que começou a fomentar isso tudo. São umas gracinhas. Enquanto isso, os ambientalistas (na maioria sociólogos de verdade, biólogos, arquitetos e cientistas de diversas áreas) continuam avisando que o navio vai naufragar quando for posto na água. Mas parece que o Rei já bateu o cetro e não quer voltar atrás. Bem como diz o ditado: a mentira não tem perna curta. Falta-lhe um dedo. Pobre Ministro!

domingo, 21 de junho de 2009

São ou não são umas gracinhas?

O Iluftríffimo Fenhor Previdente chamou os ambientalistas de mentirosos. Agora é pessoal.
Eu que me considero ambientalista de final de semana já me ofendo e parto pro contra-ataque. Primeiro, falo um pouco da bobagem (parece que "o cara", como disse Barak, está se especializando em falar bobagens publicamente. Isso não está relacionado ao folclórico idiota que os antipetistas vivem babaqueando, mas sim pelas afirmativas frágeis...) dita pelo Nosso Senhor Luiz Ignácio (é igneo mesmo).
Primeiro, diz que os ambientalistas não falam a verdade quando afirmam que a MP 458 favorece os grileiros. Isso me faz lembrar a Irmã Dorothy. Lembram do caso da Irmã Dorothy? Só pra ter uma ideia, caso a tal MP estivesse em vigor na época do crime, os assassinos da religiosa seriam penalizados com o direito à propriedade das terras que eram defendidas pela Irmã. Pensando bem, acho que entendi a posição do Previdente: quer evitar novos assassinatos. Como? Simples. Vai doar de uma vez as terras aos especuladores e grileiros (ou vender por preços simbólicos) pra evitar a disputa com essa gente chata e mentirosa que são os ambientalistas. A Irmã Dorothy poderia estar viva. Talvez tivesse perdido o gosto pela vida, mas estaria viva.
Também lembro de um cara chamado Francisco. Lembram do Francisco? O Mendes. Desculpa, esqueci de dizer que ele era mais conhecido pelo apelido. Chico Mendes. Pois esse também morreu mentindo. Também teria seus assassinos premiados com terras a devastar e a encher de gado de corte.
Por outro lado, percebi no primeiro mandatário da nação uma certa veia humorística. Ele disse que a MP vai proteger a floresta. Confesso que estou rolando de rir. Só falta dizer que pra evitar o desmatamento é preciso derrubar muitas árvores.
O que vai nos salvar é a repercussão internacional de tudo isso. Os mercados já anunciam que não comprarão nada produzido naquela região. Vão exigir saber da procedência. Até alguns grupos de supermercados "nacionais" anunciam o boi-cote. Quero ver onde isso vai chegar... aliás, quero ver até onde vai esse texto também.
Mas não perdendo o foco do post, queria retomar o contra-ataque anunciado lá no topo. Não preciso muito pra isso. Vou apenas lançar um apelo ao Previdente: por favor, Previdente, tente nos ensinar a ser sinceros. Comece sendo sincero, porque aprendemos melhor pelo exemplo.

E por falar em político que gosta dum traguinho (e todos têm esse direito, desde que depois não resolvam fazer fiasco em público ou ser sincero), assisti há pouco, na Record, o prefeito de uma cidade gaúcha que tomou uma jarra de vinho e saiu a passear na capital. Bateu num taxi. Achei uma graça quando entrevistaram alguns eleitores da cidade dele e ouvi algumas pérolas: "não fica bem porque é gente nossa". Quer dizer que fosse gente de outro lugar poderia. "Acontece com qualquer um". Esse já é confesso e deveria ser levado pra mesma jaula do prefeito. E a pior: "Dá vergonha (...) foi fazer fiasco justamente na capital". Quer dizer que em outro lugar poderia? O prefeito fez um fiasco incrível, mas os eleitores entrevistados superaram seu líder. Importante dizer que o político ainda tem a desculpa de ter feito tudo sob o efeito do álcool.

São ou não são umas gracinhas?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O mez da grippe

E o mez da grippe continua me castigando. Este otário não consegue desenvolver ponto e vírgula de útil. Na verdade, esse posto é só pra não abandonar meus (poucos) leitores. Mas os próximos dias prometem. Aguardem!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Santa intelectualidade

Veja que beleza
em diversas cores, veja que beleza
em vários sabores
a burrice está na mesa

Refinada poliglota
anda na esquerda anda na direita
mas a consagração foi o advento da televisão

Ensinada nas Escolas
Universidades e principalmente
Nas academias de louros e letras
Ela está presente

O texto em epígrafe é um resumo (se é que alguém tem direito a resumir alguma obra de arte) da letra de uma música do Tom Zé, o Frank Zappa do hemisfério sul. Na verdade, fico na dúvida se o Frank não é o Tom Zé ianque. De qualquer maneira, esse post não tem a intenção de comparar os dois e tentar descobrir qual é mais relevante. O fato é que um é tão inovador, irreverente e ácido quanto o outro. Mas quero me ater ao trecho citado acima.
A música leva o inteligente título de Burrice, algo na moda atualmente. É só olhar pros lados que já se encontra alguém tentando imitar essa moda. É engraçado, mas isso não nos abandona há séculos. A burrice já foi venerada desde os primórdios da civilização ocidental no Egito, passando pela Grécia, chegando à Roma Antiga e chegou aos dias atuais tão atuais quanto os próprios dias atuais.
Cada vez que acessamos algum meio de comunicação, seja em massa como um telejornal ou boca-a-boca público como os sites de relacionamentos (leia-se orkut, hi5 e outros) que logo nos deparamos com a tal.
Por que trago toda essa conversa aqui pro blog? Já conto.
Dia desses, ao participar de uma comunidade do orkut, me deparei com um debate sobre separatismo no estado do vice-governador golpista e mui amigo da universidade religiosa. Não resisti e fui olhar os argumentos.
Eram uns 4 elementos argumentando favoravelmente a que o estado da revolução de mentira se emancipasse do país da ecologia de faz-de-conta. Primeiro diziam que temos uma cultura diferente do restante. Nisso eu concordo. Da mesma forma que entre dois bairros de uma mesma cidade existem grandes diferenças. Falaram que a língua era completamente diferente. Lembrei que quando morei em Porto Alegre, percebi que quem morava no Bonfim, por exemplo, falava bem diferente de quem morava no morro Santa Tereza. Não lembro de o pessoal do morro ter se julgado capacitado pra criar um novo país. Depois, retomando a diferença cultural, disseram que os gaúchos, que nada mais são do que argentinos que não falam espanhol direito, eram de uma cultura superior em relação aos demais estados. Foi aí que lembrei do Tom Zé. Procurei alguém capaz de ser comparado a ele e não encontrei. Mas não quis entrar no debate, ainda. Sempre lembrando que o TZ é baiano, logo do estado mais estigmatizado. Fui adiante na minha leitura. Cheguei ao argumento da economia. Diziam os culturalmente superiores que se fosse criado um novo país, esse teria uma economia forte. Foi quando resolvi entrar na discussão. Não vou estender muito meus argumentos aqui, porque os próprios leitores já imaginam. Já deixei clara a relação do que foi defendido pelos separatistas com a letra da música do Tom Zé. Só vou falar dos últimos posts, de maneira resumida. Primeiro ataquei à superioridade cultural que vem da famosa Revolução Farroupilha, aquela que já citei várias vezes como de mentira ou empatada. Falei da mentira histórica sobre a tal revolta, principalmente o tratamento que os iluminados líderes deram aos escravos que lutaram pela liberdade. Depois ataquei o argumento econômico. Disse que seria um retrocesso, levando em conta que os países estão se reunindo em blocos econômicos justamente pra lhes dar condições de concorrer com os que têm maior territorio. Citei, inclusive, o exemplo da Comunidade Europeia, que já adotou moeda comum e tem parlamento próprio. Falei que há uma tendência a que o Velho Continente construam uma espécie de estado. Me rebateram, dizendo que eu deveria falar com os europeus. Quando eu falei que tenho contato com europeus e com brasileiros ou africanos que moram na região e que na maioria das opiniões desses conhecidos essa hipótese se confirmava, recebi uma resposta extremamente inteligente, tipo: "sempre tem um cara metido a saber dos segredos do universo..." ou "que cara metido... conhecedor e guardião dos segredos..." e tem um lá que disse, depois de muito admitir a própria ignorância sobre tudo que eu tava falando, que eu deveria fazer trabalhos braçais. Fiquei tão triste.
Fiquei triste em saber que um grupo que julga que mora num estado de cultura superior não consegue sustentar um debate um pouco menos achista. E olha que só falei em coisas publicadas na imprensa, como a coluna do Juremir, do Correio do Povo.
Precisei encerrar o debate. Agradeci pelo reconhecimento e comentei que não é todo dia que alguém reconhece a própria ignorância e assume que um debatedor é culturalmente superior. Depois disso, não tive mais vontade de acessar o debate. Desde então, a música do Tom Zé não me sai da cabeça.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Nóis fumo!

Acabo de tomar uma decisão importante na minha vida. Deixarei de ser professor. Essa profissão sem finalidade social, que não gera emprego e que não dá lucro, deve ser extinta. Quem quer aprender algo hoje em dia? Pra que passar 20 anos, ler mais de 300 livros em 8 anos e passar tanto trabalho na vida pensando em trocar conhecimento e pensar que ajuda alguém a crescer? Vou largar essa profissão!
A partir de agora, vou me dedicar a algo honesto, lucrativo e, ao mesmo tempo, com uma finalidade social nobre: vou fabricar cigarros. Por quê? Pergunte à Yeda!
Sim, sei que os meus (poucos) leitores não têm acesso à desgovernadora da casa bonita e que quer comprar um jatinho. Então, vou falar da minha lógica, que é a mesma da usurpadora acima (se tu és algum ator/atriz da novela mexicana do SBT, não te ofendes com a comparação, por favor).
A questão é que a garota papo firme resolveu dar uma dura nos professores: está propondo um plano de carreira que permite demitir concursados dentre outras premiações. Isso já me desmotiva. Quer dizer que a profissão não é digna de ser reconhecida como importante do ponto de vista do engoverno do estado que comemora empate em revolução.
Ao mesmo tempo que recebemos esse maravilhoso tratamento, a mesma austera goviernanta premia uma indústria limpa, ecológica e economicamente importante que é uma fumageira. Isso mesmo!!! Produzir cigarro é muito mais importante do que dar aula. É só comparar: um professor da rede estadual recebe em torno de R$ 700,00 mensais por 20 horas semanais de trabalho. O estado da RBS deu, em forma de incentivos fiscais, R$ 150 milhões pra uma empresa de tabaco pra gerar 250 empregos. 600 mil reais por emprego. Segundo calculos do blog RS Urgente, daria pra pagar 1,3 mil reais mensais a um professor durante 35 anos. O curioso disso tudo é que o professor continua levando o fumo...
Por isso é que eu vou trocar de profissão e vou montar uma fábrica de cigarros. Aliás, vou diversificar e produzir cachaça porque isso é que produz algo de importante à sociedade!

É preciso chorar pra não morrer de rir

É preciso rir pra não chorar. Pensando bem, é preciso chorar um pouco também pra não dar risada e morrer afogado nas gargalhadas.
Está rolando no congresso um projeto de lei que interfere no pagamento de precatórios do poder público. O leitor não sabe o que são precatórios? Tem ideia mas não tem certeza? Acha que sabe, mas ainda precisa saber mais? Eu explico.
Precatório é uma forma de um governo ser obrigado a pagar uma dívida. É como uma declaração de dívida com prazo fixo para a liquidação dessa dívida. Muita gente tem dinheiro a receber de municípios e estados por diversos motivos (desde causas trabalhistas até fornecedores) e essa dívida é confirmada pela justiça que obriga o devedor a pagar. Isso vai, depois, pra uma fila enorme, do tamanho de uma fila de precatórios, e fica aguardando que algum governo caridoso cumpra o que a lei determina. Resumindo: é uma ordem pra cumprir uma lei já descumprida e que não tem pressa pra ser cumprida.
Existem diversos casos de pessoas que ganharam ações judiciais contra o estado quando ainda estavam trabalhando e que foram a precatório que não foram pagos. Essas pessoas já se aposentaram, pararam de trabalhar porque já passaram da idade, algumas já não estão mais entre nós, mas as dívidas não são pagas.
E aí é que me refiro.
Por isso que é preciso chorar pra não morrer gargalhando. A lei que rola no congresso nacional tenta limitar o uso do dinheiro público pra pagar os precatórios. Na prática, o que ocorrerá é que os canalhas terão mais uma leizinha pra se debruçar e negar o pagamento. Será sempre assim: "a culpa é da lei que não permite que eu pague mais do que..." Isso já ocorre com a lei de responsabilidade fiscal. Os funcionários públicos não recebem aumentos "por culpa da lei que não deixa que se gaste mais com funcionários".
A Band fez uma matéria bem didática a respeito do assunto. Também pode ser encontrado mais sobre o projeto no blog do Paulo Henrique Amorin, o Conversa Afiada.
A matéria da Band já está no blog do PHA.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

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Hoje recebi uma informação que julguei hilária: alguns membros do judiciário do estado do comentarista bufão e babão Lazier estão querendo ganhar mais do que os Ministros do STF. Dizem que tramita um Projeto de Lei indicando isso. Ainda não consegui confirmar a notícia, então deixo apenas como especulação.
O que chama a atenção nisso tudo é a interessante forma de valorar o trabalho e a hierarquia. Mas fico pensando se um professor não poderia pleitear o mesmo benefício: ganhar mais do que o secretário de educação de onde está vinculado. Por exemplo: eu ganho em torno de 600 merréis e o secretário do mesmo município que me paga isso recebe uns 24 milréis. Segundo a lógica da proposta, bem que eu poderia vir a ganhar uns 30 contos. Pensando bem, os 30 contos eu já ganho: desde Jorge Luís Borges a Aldyr Garcia Schlee, passando por outros não menos importantes, duvido que eu ganhe menos do que 30 contos. Mas voltando ao salário frio, eu até começaria a me preocupar se alguém mexeria na minha poupança ou não. É provável que aí eu comece a detestar medidas sociais e despreze a tal da opinião pública (sic).


Outro assunto interessante que corre nos meios meios (sim, são meios pela metade!) de (in)comunicação é a insistência em falar das mesmas coisas de sempre e da pior maneira: o acidente aéreo da vez.
Cada vez que acontece uma queda de avião, ocorre a mesma ladainha. Ficam um tempo enorme mostrando o choro dos familiares das vítimas, depois falando das possíveis causas, depois voltam a mostras o choro, depois falam que já haviam avisos, depois dizem que o Jobim (que não é o mesmo que gostava de aeroporto) vem afirmar coisas sem ter o mínimo de conhecimento técnico do assunto, depois ficam fazendo ilações, depois..., depois...
A imprensa nacional é como um quero-quero: fica cantando longe do ninho pra atrair os predadores pro lado errado!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Machado de Valêncio otário

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Ou muito me engano ou acabo de abrir o mez da grippe com um post inútil.


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