sábado, 27 de fevereiro de 2010

O muito e o pouco de otário e de Rosalina

Com a intenção de burlar um pouco a Inércia, uma mulher que me segura dos braços de vez em quando e não deixa que eu post nada de novo e consegue me afastar das atividades através de artifícios sofisticados como as notícias do dia e a puta da semana que aparece pra ilustrar a notícia do dia, resolvi, depois deste prolixo e despontuado parágrafo (veja bem, escrevi despontuado, não desvirgulado) escrever algo muito interessante que comprova a capacidade de síntese das pessoas e demonstra como uma obra literária pode ter origem sem reconhecimento até do próprio autor, além de ser constituída de algo comum, do cotidiano e adotar meios renovadores para ser expressa, conseguindo uma nova forma de ser publicada, da mesma forma que poderá atingir um novo público leitor, instituindo um novo status ao meio utilizado, como o leitor poderá ler no poema narrativo que seguirá a seguir, o qual foi retirado, como o próprio título afirma, de um post em uma comunidade do orkut, tratando da vida escolar de uma estudante quando passou por determinada escola de ensino fundamental perdida no tempo e no espaço da memória deste otário que aqui resolve deixar o resto para o caro leitor«««

Poema retirado de um post de uma comunidade do orkut
Experiências de Rosalina vividas na escola:
Robavam minha merenda na quinta.
Quebrei o braço na sexta.
Ganhei um apelido na sétima.
Aproveitei muito na oitava.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Contribuição de um otário ao cancioneiro carnavalístico*

A essa época do ano, muitos carros alegóricos de Walter Benjamin, trios elétricos de Rutherfor-Bor e swing brasileiro (que traduzido para o inglês significa "balançando"), em que o morro pede passagem, principalmente o morro de assalto, morro de acidente de trânsito, morro de briga generalizada, enfim, é o ápice do morro, eu também quero botar meu bloco na rua. Nem que seja um bloco de gelo pra picar (sem duplo sentido) e gelar a gelada, nem que seja na rua da amargura!
E pra participar da festa de Baco, ou do reinado de Momo, não sei bem ao certo, faço minha contribuição com um samba que me enredo. É intitulado: "Assim como a Galileia, os gregos, os troianos, os maias, os incas e os romanos, minha avenida está prestes a ficar pra trás, graças aos gerreiros dos outros lugares que vieram sacanear". Segue a letra:

Êô, êô
Skindô, skindô
Lê, lê, lê-ô
Skindô, skindô
No ziriguidum êô, êô
Aiê, aiê
Olhaêêêê
E foi assim que aconteceu
abriu espaço
tapou buraco
e o dinheiro que era meu gato comeu
E os egípcios
nos tempos de Inri Cristo
de braços abertos na Guanabara
Iê, iê
E a mãe África,
num carnaval branqueado
em que só dá modelo e atriz de novela,
foi pra lá de Bagdá
explodindo
com os aliados
Êô, êô
Skindô, skindô
Lê, lê, lê-ô
Skindô, skindô
No ziriguidum êô, êô
Aiê, aiê
Olhaêêêê

Basta cantar no rítmo que melhor se enquadre (já tive todo o trabalho de escrever a letra, o leitor que se vire com a melodia).


*embora a expressão não estar em uso, é perfeitamente empregável ao modelo lexical falcônico, muito utilizado por Marcondes Falcão.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Extra, extra: é dos carecas que elas gostam mais!

Não consegui resisti à piadinha ao ver que um nobre cidadão, pai de família, empreendedor e muito bem relacionado, foi injustamente preso pela Polícia Federal! Perco o senso do ridículo mas não perco a pândega!
Como diria um apresentador de um programa de humor barato e amigo dos poderosos, olha isso:

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Tratamento, terapia e belas fotos

"Tudo é sempre outra coisa" - Mário Quintana

Depois de um tempo afastado pra tratar minha patologia encé-falo-crí-tico, em que finalmente consegui voltar a ser um só, aproveito pra voltar a postar. Como este espaço é um diário, não exatamente um diário diário, mas um diário no sentido de registro individual. Enfim, isso é apenas um diário. Pois bem, como se trata de um diário, estou aproveitando pra expurgar alguns maus espíritos que ainda me restam depois do casamento típico alemão em que fui e comi bastante chucrute e bebi muito chope. Então, deixo sair os obsessores e vamos ao que interessa que são as notícias quentinhas, recém saídas do microondas, onde as descongelei.
Durante estes dias em que estive (estivemos) em tratamento, resolvi (tá bem, resolvemos) escolher um hoby pra tratar a cabeça. Aproveitei (tá, isso já foi tratado. Agora somos um só, sem plural mais!!!) que havia ganho um celular com câmera há um tempo atrás e decidi usar o artefato. E não é que deu certo!?! Consegui uns ângulos bem interessantes, como as fotos que estão abaixo. Aliás, embora falem por si só e não tenham legendas, antecipo os comentários. A foto do animalzinho foi tirada na praia de São Loureço do Sul, onde aproveitei pra botar a cabeça no lugar e os dois eus dentro dela. O animalzinho resolveu tomar banho de lagoa e pediu ao seu cãozinho que o levasse. Não pense o leitor que o cão foi levado à praia e aquela coisa toda. Foi ele quem levou o animalzinho pra passear. Quase reclamei, mas fiquei com medo de que o canino não conseguisse segurar a besta e esta me dar uma mordida e vá que estivesse com as vacinas atrasadas.
A outra foto é de um outdoor que está em boa parte do percurso da BR 116, no estado muy politizado em que vivo. Evidentemente, não se trata de campanha política, já que é um anúncio de um programa de tv, mesmo que o sujeito da foto seja pré-candidato ao governo do estado e que as cores do anúncio, bem como o texto e o design seja muito semelhante aos das campanhas políticas do cidadão. E se pensar que a rede televisiva onde o programa é exibido não anuncia nenhum outro produto da sua grade, dá pra ver que estão preocupados mesmo é com a audiência. E mais: se pensarmos que o nome do programa não tem o mesmo destaque do que o nome do apresentador no outdoor, veremos que pretendem conquistar a audiência pela fama do ilustre político. Tenho certeza de que isso não é campanha antecipada, como poderia sugerir a foto da traseira do carro!