segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Estas, mais de mesa, frescuras e peripécias de um perfeito prefeito

Recuperando minhas rédeas e deixando aquele mané do meu outro eu (aquele que fala sobre frescuras de arte e outras viadagens), trago umas novidades que podem não parecerem tão novas, mas que são tragadas aos poucos, logo, continuam novas por bastante tempo. São as novas novidades renovadas. Mas deixando o papo furado de lado, vou ao que interessa. E volto ao que interessa me rendendo novamente aos parágrafos partidos.
Acontece que esse ano teremos eleições pra diversos cagos púbicos, desde gozernador até previdente, passando por de-puta-dos de todos os currais e, até mesmo, sem adores. Hoje, se não for aporrinhado por aquele meu eu fru-fru, vou falar um pouquinho sobre a dis-puta pra sucessão à Mulher-Tocha.
Reza a lenda que, numa terra não muito distante, na cidade em que sediou as primeiras edições do Fórum Social Mundial, aquela em que queriam fincar espigões nas margens do rio-lago e que tem início de obras de estádio de futebol sem licença ambiental, existe um prefeito perfeito canalha. Mas que quer ser gozernador do estado encantado que fecha escolas e se diz politizado. Esse prefeito perfeito malandro também é cocompositor. Já escreveu inúmeras canções, como aquela... aquela... aquela... qual era mesmo a música? Mas deixemos os programas do Sílvio Santos de lado e vamos ao que interessa.
O tal prefeito perfeito canastrão tem ligações com casos de corrupção, pelos quais corre o risco de ser preso a qualquer momento. Mas isso, curiosamente, não é alvo de ataque do tocador de uvas de um certo Jornal que passa na hora do rango. Parece que desapareceram mais de 9 milhões de reais da tal prefeitura e as notícias que rolam por aí... acho melhor dizer que as notícias não chegam a rolar. Tudo só aparece na blogsfera.
Deixando esses comentários do mundo encantado do trágico de Oz, também preciso comentar sobre a própria blogsfera. Cada dia que passa, descubro um novo blog interessante. Dessa vez foi o abobrinhas psicodélicas que li e indico. Tem semelhanças temáticas com este nosso, só que melhor escrito. Vale a pena clicar e conhecer.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Post rápido, antes que seja tarde, sobre nomes curiosos

Hoje deu vontade de relaxar um pouco. Percebo que perdi um pouco do controle do blog e o Januário, meu outro eu, tem dado um jeito de falar das mesmas coisas. Ele é meio xiíta e anda falando mal da governadora e da RBS. Não tem respeito mesmo. Ele vem com papos de apelidar a Yeda de "mulher-tocha", não-sei-o-que-mais ou fica citando o Cloaca News e dizendo que a RBS não é confiável. Mas hoje não! Hoje eu consegui chegar primeiro e vou postar o que eu quero. Nada de ficar botando em dúvida o caráter do Boris Cazoy (já vi escrito com "z" e com "s" por isso, nem tente me corrigir porque nenhuma das vezes que vi foi na certidão de nascimento do indivíduo). O meu outro eu ainda tem a cara de pau de formatar mal os textos. Tem mania de não cortar os parágrafos. Que saco! Mas eu não. Vou cortar este só por desaforo.
Viram? Cortei! Agora vou falar do que eu realmente quero. Vou falar de algo que vem me tirando noites de sono, como o motivo que leva alguns músicos em colocar títulos esquisitos em suas músicas e em bandas escolherem nomes estranhos.
Começo falando de algumas bandas, obviamente de rock.
Certamente o meu leitor já ouviu algo da Graforreia Xilarmônica. É um nome estranho mesmo. Parece que foi tirada de um dicionário. E foi. Mas isso já não soa tão estranho assim. Estranho mesmo é abrir o hd do meu pc e escutar coisas do tipo "Atahualpa Y Os Panquis", "Aristhóteles de Ananias Jr", "Filhos da Pauta", "Júpter Apple" (embora esse não seja algo tão esquisito assim, mas devidas as circunstâncias em que surgiu, realmente surpreende). Mas esses são alguns nomes e dos menos estranhos.
Mas o interessante mesmo é observar títulos de música. Aí a coisa não fica só no rock. Tem muita gente de várias tendências musicais. Aí vai uma listinha que deixo aberta ao leitor que queira contribuir e aumentá-las:
* Canibal vegetariano devora planta carnívora - Engenheiros do Havaí;
* Do mastigativo ao defecativo - Falcão;
* Lem-ed-ecalg - Módulo 1000;
* Pra viajar no cosmos não precisa gasolina - Nei Lisboa;
* Jesus não tem dentes no país dos banguelas - Titãs;
* Ou é ou deixa de é - Falcão.
Claro, é apenas uma listinha bem pequena pra provocar os leitores que conhecem outras, inclusive outros "artistas" que tenham nomes estranhos. Conheço outros, mas não pretendo ficar pesquisando e citei só o que lembro no ligeirão, antes que meu outro eu apareça e me faça deletar este post e retome o papo político chato. Por favor, leitores, contribuam antes que seja tarde e esse outro otário que vive dentro de mim resolva deletar este texto.


* Em tempo: este comentário foi escrito em duas etapas porque, quando estava na metade dele, meu outro eu apareceu e precisei desligar o computador antes que ele tomasse as rédeas. Terminei tudo rápido agora pra evitar que aconteça o mesmo. Se esse post for publicado, é sinal de que fui mais rápido que el

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

URGENTE


Recebi, por e-mail, o texto abaixo e acho melhor publicar agora. Trata de mais um trabalho (de tantos) da Mulher Tocha. Agora quer privatizar a tv púbica do estado. Leia o texto que segue abaixo:

"Olá queridos (as) amigos (as),

Os funcionários da TVErs/FM Cultura estão se mobilizando para evitar o fim das emissoras públicas no RS.

Favor, leia o Manifesto em:
http://forumtve.blogspot.com/2009/12/tve-e-fm-cultura-correm-risco-de.html

A primeira ação seria manter a TVE na tua atual sede no Morro Santa Teresa (Rua Corrêa Lima, 2118). Mas a última notícia é que o prédio da TVE foi vendido para a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). O prazo para saída das emissoras do local é no dia 31 de março de 2010.

Você pode participar de várias formas: divulgando a notícia, assinando o abaixo-assinado, prestigiando o Ato-Show (dia 20/12, em Porto Alegre) ou ainda o Abraço Simbólico no atual prédio (que será realizado em data a confirmar).


Assinaturas do abaixo-assinado em

http://bit.ly/6qw9VE

Conheça a agenda completa de atividades do Fórum TVE/FM Cultura em http://forumtve.blogspot.com

Contamos com a participação de todos.

abraços"


Desideiado

Ando meio sem ideias pra postar. Mas algumas coisas têm me chamado atenção ultimamente e queria compartilhar com meus leitores. Mas antes de nada, gostaria de dizer que não sou bom contador de causos. Sou apenas um blogueiro de fim de semana que escreve pra ninguém, mas que alguns leitores ficam com dó e resolvem fazer de conta que leem. A esses agradeço. Voltando as coisas que me têm chamado atenção (viu? já fiz uma inversão sintática! Isso é que é falta de ideias...) é a forma com que as pessoas lidam com a tv. Falo nisso lembrando de uma aluna minha que, na semana passada, resolveu me dar uma notícia bombástica: os professores ganham mil e tantos. Todos. Ficou decepcionada quando falei que ganhava menos de seiscentos pila (é, isso mesmo. Não existe plural pra expressões giriáticas, portanto é grande idiotice dizer "seiscentos pilas" ou "dois paus"). Não ficou decepcionada, evidentemente, com o salário que ganho pra dar aula pra ela, que aliás, é beeeeem menor que o do pai dela (e digo isso sem saber se ela tem pai vivo). A decepção da aluna é em a tv ter passado um migué, dado um caô, metido-lhe uma bola nas costas e por aí vai. Ficou triste em saber que a fonte das suas informações falhou e feio. Agora estou com medo de lhe falar sobre Papai Noel e Coelhinho da Páscoa. Outro exemplo de coisas que têm me deixado encafifado é a visão de um grande número de pessoas têm de que uma cidade não é uma cidade verdadeira quando não tem shopping center. Mas isso não é o que mais surpreende. O que realmente me deixa cheio de interrogações é em saber o que faz alguém sair de uma cidade que tem o tal de centro de compras pra outra e a primeira coisa que faz é procurar o mesmo tipo de ambiente. Até onde entendo, são todos iguaizinhos. Não consigo perceber diferenças entre um e outro. Tenho amigos que vão a cidades de grande porte e sempre fazem questão de dar uma passadinha no mesmo shopping. Sempre. Eu, sinceramente, prefiro passear em pontos turísticos como boates, casas de massagem, moteis, parques de diversão... Mas não tenho preconceitos. Os leitores podem ir aos shoppings a hora que bem entenderem. É apenas uma implicância minha. Acho que Jaguarão, por exemplo, tem muitos prédios históricos, uma biblioteca bem servida de boas obras e bastante gente legal pra charlar. Mas tem gente que só vai pensando em atravessar a ponte pra ir aos free shopp e nem percebe que passa sobre boa parte da história de conflitos por espaço. E olha que Rio Branco também é uma cidade histórica. Mas nada disso. Os turistas das compras só querem saber se podem comprar aquela garrafa térmica ou aquela jarra de ferver água. Tem outra coisa que me faz questionar muito é olfato, digo, o fato de pessoas continuarem construindo nas encostas dos morros. Mas não é isso que mais me deixa pasmado: tem gente que legisla (quase escrevi legista...) com a finalidade de derrubar as leis ambientais pra que atrocidades desse tipo possam continuar acontecendo. E os morros continuam com seus deslizamentos, pessoas morrendo porque queriam ter aquela vista maravilhosa (essa de que quem constrói nos morros são só os pobres é da mesma laia da que um amigo meu que me dizia que era homossexual e que poderia ficar a sós com a minha mulher, nus e deitados na cama que nada aconteceria. Nove meses depois, nasceu uma menina linda que julguei que era minha filha até descobrir que eu precisava ter transado com a minha mulher pra ela engravidar e a guria se desenvolver com a cara do meu amigo). E a pousada desabou, matando quantos mesmo? Mas antes que eu comece a emendar um assunto no outro, vou terminar este post. Já estou exagerando pra quem tava sem assunto.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Boris, a aranha

Pois é, caros leitores. 2010 chegou! Gostaria de apenas deixar meus votos a todos aqueles que fazem com que este blog seja um dos menos lidos, porém um dos poucos que não teve um dia sequer sem leitores. Isso me lisonjeia, seja lá o que isso queira dizer. Além disso, fico feliz em saber que entramos no ano novo já sabendo que mais um milhonário vive em Brasília. Também me deixa orgulhoso da terra em que nasci em lembrar que somos um povo sábio, ou na linguagem do Presidente, fomos um povo fábio. Sabemos resolver os problemas por nós mesmo. Não, não tem erro de concordância aí. Falo em nós, de amarrar. Resolvemos tudo dando nós em pingo dágua. Eu, por exemplo, resolvi que não partirei mais meus textos em parágrafos. Se é pra confundir, que se crie confusão grande, afinal, o que é a flatulência pra quem já está com diarreia. Voltando à alegria de estar postando minha primeira bobagem de 2010, quero deixar um poeminha bem vagabundinho, que é quase uma fábula, sobre alguns acontecimentos da virada e encochada. Em tempo, o título do post é uma referência a uma música do The Who, chamada "Boris, the spider", da qual eu surrupiei o próprio título. É também o título (só até aqui, esta postagem já é tri, pois tem três consecutivos) do poema-fábula.

Certa feita, Boris, uma aranhazinha muito levada
subiu numa parede
pelo cabo da vassoura do gari
- que merda! - dizia o animalzinho
- cuidado que estão ouvindo - dizia seu amiguinho porco
- que baixeza do lixeiro - retrucava, cheia de patinhas
a aranhazinha que caiu na própria teia
Boris que já havia matado alguns galos
durante os tempos dos generais
esquecia que era rasteira
poderia ser esmagada pelos pés do baixo clero
mas ela se deu bem
ganhou cargo importante na tv
foi apresentar noticiário com esmero
e se dizia envergonhada