sexta-feira, 18 de maio de 2012

Matando a saudade com poema

Já fazia um tempo que não aparecia por aqui pra postar. Minhas atividades profissionais e estudantis têm me tomado tanto tempo, que minha vida se resume a ficar deitado na cama. Sim, fico deitado na cama o tempo todo, dizendo: não tenho tempo pra nada! O tempo vai passando, e só consigo dizer: não tenho tempo pra nada! De vez em quando, dou uma parada nessa tensão e vou trabalhar ou ler os textos necessários à pesquisa exigida pro mestrado. Mas essas coisas atrapalham um pouco minha atividade principal. Logo, procuro me organizar e separar um tempo pra me obrigar a deitar na cama pra dizer que não tenho tempo pra nada. Mas preciso ir às aulas também. Tem alguns momentos em que perco a atenção e me ocorrem coisas que gostaria de escrever pra postar aqui. Acabo esquecendo. Algumas dessas coisas eu consigo anotar, mas ficam esquecidas nas folhas do caderno. Hoje fui reler algumas coisas e encontrei o poeminha que posto logo abaixo. Não tem nada a ver com a minha rotina que narrei acima, mas isso não tem a mínima importância. O importante é que estou tentando retomar a escrita por aqui e que isso se dá através de um poema escrito durante uma aula de Literatura Comprada, digo, Comparada. Ou Com Parada, já tenho minhas dúvidas. Segue o poema. Mas antes um protesto: o blogger mudou tanto que não consigo mais editar meus textos e justificá-los. Feito o protesto, o poema.


Ce n'est pas une nouvelles

Magritte pornográfico
disse que não era
depois de por no gráfico
à francesa já tinha
enquadrado a boca torta
- o pior cego é o que não lê
que Magritte pinta e você pita
e como "pinta com meu pinto"
posnográfico a boca
da leitura revelada