quinta-feira, 2 de abril de 2009

Mais com menos: mais pra quem tem mais, com menos pra quem tem menos

É muito estranho como as coisas funcionam na cabeça dos políticos. A atual governadora do estado da RBS disse, durante a campanha, que faria mais com menos. Só que depois deu muito mais força aos grandes empresários da monocultura do eucalipto e do agronegócio. O que eles fizeram? Mais deserto verde, mais enriquecimento às custas do erário e mais transgenia, tendo como consequência (agora sem trema), menos água, menos recursos a setores importantes à população (como a saúde) e maior degradação do ambiente.
Por outro lado, a governadora da casa inexplicável transformou o piso dos professores em teto. Antes, já havia aumentado a carga de trabalho com a enturmação e o fechamento de diversas escolas (nem falo nas itnerantes). Ou seja, era pra pagar mais e pagou menos. Isso me faz pensar que a governadora passou a responsabilidade de cumprir a promessa da campanha aos docentes: eles que façam mais ganhando menos.
Mas eu é que acho que tô pensando bobagem. A ilustre governadora (não pensem que o vice se escapa) fez, sim, mais com menos. O patrimônio da maioria esmagadora dos componetes do primeiro escalão do estado teve grande acréscimo, inclusive da chefe do executivo. Tudo isso com muito menos perseguição do grupo RBS.

Um comentário:

Anônimo disse...

Falar da RBS cansa. Há tempos tenho enjôo ao ver Jornal do Almoço. Não aturo desde as apresentadoras horrorosas (eu sei que isso é preconceituoso e machista, mas me deixa extrapolar), suas caras e bocas mostrando indignação ou afável alegria e seus comentários moralistas no final das reportagens. Jornalista não tem de ser imparcial? Que mania de Joelmir Beting! Aí vem o Lazier posando de homem de bem, pagador de impostos, Ana Amélia Lemos, disléxica (desculpa de novo) e com aquela plástica que a deixou oriental (será influência da economia chinesa?), o repórter Iotti maltratando nossa capacidade de rir do que tem graça e sempre, mas sempre mesmo mostrando um RGS branco, cristão e "limpinho". O que são as idas do JA ao interior? Só colonização italiana (80%),alemã e outras germânicas e portuguesa. Ninguém é mais incapaz de enxergar e mostrar o RGS do que a RBS. E as entrevistas ao vivo? Além de mal-educados com os convidados, não entendem o que eles falam e deixam de fazer as perguntas urgentes. Entre outras barbaridades. Lanço um desafio: ver um negro no JA. E não vale as reportagens sobre o crack e assemelhados. Ganha um doce.