terça-feira, 28 de julho de 2009

A preocupação com a educação em primeiro lugar. A educação em último.

É engraçado de ver como os políticos desse país lidam com a educação. Sempre dizem que é prioridade, mas não fazem com que a gente acredite. Aliás, parece que estudar não é um verbo bem conjugado pela crasse política. Tem quem, durante a campanha eleitoral, use uma linguagem bem popular, estigmatizada e coitadizada, com o intuito de se aproximar do povão. Isso não dá muito certo, porque se um candidato a presidente for tentar falar uma linguagem aproximada do que fala o povo do país vai acabar dizendo "Oxi, tchê! Tâmo aí nas treta, tá ligado mermão? O bixinho é da muléstia pacarai, porra!". Vai começar a falar com sotaque baiano, passando por expressões gaúchas, com toques paulistanos e cariocas, e embolando tudo com algumas palavras nordestinas. O negócio é ser realmente simples e demonstrar que se deve estudar pra dominar a língua de forma que todos entendam, se quiser tentar ser presidente.
Mas o caso de os políticos não demonstrarem concretamente que dão prioridade à educação vai além do terrorismo da gogovernadoira sulina com os prefessores. Tem gente que não tem ensino fundamental e quer ser eleito. Não julgo que sejam incapazes de administrar algo (acho até que o atual previdente, com um bocado de ressalvas, tem sido melhor do que os mais letrados) mas penso no valor que foi dado por eles à própria educação formal. E isso ainda não é o pior.
O pior de tudo isso, mesmo, é ver um provável candidato ao maior cago, digo, cargo da nação não tem registro da profissão que exerce. Falo do criador de crateras do estado de São Paulo, José Serra, que não tem registro no conselho regional de economia. Li isso no blog do Paulo Henrique Amorim. O Conversa Afiada chega a questionar se o cidadão tem diploma de ciências econômicas. Isso sim é demonstrar interesse na educação.

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