quinta-feira, 4 de junho de 2009

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Hoje recebi uma informação que julguei hilária: alguns membros do judiciário do estado do comentarista bufão e babão Lazier estão querendo ganhar mais do que os Ministros do STF. Dizem que tramita um Projeto de Lei indicando isso. Ainda não consegui confirmar a notícia, então deixo apenas como especulação.
O que chama a atenção nisso tudo é a interessante forma de valorar o trabalho e a hierarquia. Mas fico pensando se um professor não poderia pleitear o mesmo benefício: ganhar mais do que o secretário de educação de onde está vinculado. Por exemplo: eu ganho em torno de 600 merréis e o secretário do mesmo município que me paga isso recebe uns 24 milréis. Segundo a lógica da proposta, bem que eu poderia vir a ganhar uns 30 contos. Pensando bem, os 30 contos eu já ganho: desde Jorge Luís Borges a Aldyr Garcia Schlee, passando por outros não menos importantes, duvido que eu ganhe menos do que 30 contos. Mas voltando ao salário frio, eu até começaria a me preocupar se alguém mexeria na minha poupança ou não. É provável que aí eu comece a detestar medidas sociais e despreze a tal da opinião pública (sic).


Outro assunto interessante que corre nos meios meios (sim, são meios pela metade!) de (in)comunicação é a insistência em falar das mesmas coisas de sempre e da pior maneira: o acidente aéreo da vez.
Cada vez que acontece uma queda de avião, ocorre a mesma ladainha. Ficam um tempo enorme mostrando o choro dos familiares das vítimas, depois falando das possíveis causas, depois voltam a mostras o choro, depois falam que já haviam avisos, depois dizem que o Jobim (que não é o mesmo que gostava de aeroporto) vem afirmar coisas sem ter o mínimo de conhecimento técnico do assunto, depois ficam fazendo ilações, depois..., depois...
A imprensa nacional é como um quero-quero: fica cantando longe do ninho pra atrair os predadores pro lado errado!

Um comentário:

Profano disse...

Eu só tenho a comentar que gostaria de deixar a sugestão de que façamos um apelo para que o judiciário destine uma fatia de sua verba para os professores, assim, poderíamos discutir os rumos da educação em pé de igualdade com essa camabada.
O abraço do profano com fortes inclinações a otário.