sexta-feira, 18 de junho de 2010

Extremamente triste com a perda!

É exatamente assim que se sente este otário ao ler no site Sul21 a partida de ninguém mais ninguém menos que o Nobel de Literatura José Saramago. E não é uma piadinha sem graça deste blogueiro! O autor de "O Evangélio segundo Jesus Cristo" e "Ensaio sobre a cegueira" faleceu hoje pela manhã!
Mas o pior de tudo, é saber que ocorreu o óbito às 09h (horário de Brasília) e já passam das 11h e 30min e a grande imprensa ainda não deu uma linha. Se fosse alguém ligado ao futebol?
Isso me remete a quando Mário Quintana partiu desta pra uma outra. No mesmo período, foi-se o tal de Senna. O país inteiro chorou a perda do cara que se naturalizou em outras bandas pra pagar menos impostos e fez de conta que o poeta nem existia.
Lamentável!

5 comentários:

Mulher na Polícia disse...

Ele dizia que tinha um coração de carne, que sangrava todo dia. Espero que tenha finalmente encontrado Deus, porque ele andava procurado mas reclamava que não encontrava seus sinais.

Um beijo!

Alexandre Antonio disse...

Era mesmo um gênio. Também dizia que os cientistas não sabem nada e explicam tudo, enquanto que os poetas sabem tudo e não explicam nada.

É sempre um prazer receber sua visita, Mulher na Polícia.
Beijão

Anônimo disse...

Eu ainda não sabia. É triste.
beijos
Ju

Anônimo disse...

Infelizmente é assim... Tempos de Copa do Mundo, meu caro! Nada de violência, nada de política, tampouco a coitada da professora que foi assaltada dentro da sala de aula e que só tinha 10 reais na carteira...
Menos um gênio no mundo, já são tão poucos...

Michele Martins

Alexandre Antonio disse...

Pois é, Ju e Michele. Não consigo me acostumar direito com essas expressões: "infelizmente" e "é triste". Me passam a impressão de inevitável e me assusta. A passagem do Saramago é algo natural e iria acontecer, cedo ou tarde. O que aborrece e nos deixa indignados é essa coisa de valorizar os "guerreiros" de porra nenhuma e esquecer as verdadeiras pessoas que sangram pela nação, parafraseando o próprio escritor, e fazem de tudo pra que o mundo se entenda.
O mundo é isso: atribuímos valor cultural em consequência ao econômico, enquanto que deveria ser exatamente o contrário.

Obrigado pela visita, queridas amigas Michele e Ju.
Beijo