quarta-feira, 12 de maio de 2010

Há um ano, este otário falava

Gosto de apontar a incoerência dos outros. Não é legal? Minha mulher, por exemplo, sempre diz que é uma santa. Vivo exigindo que ela seja coerente. Ora, uma santa não deve perdoar a infidelidade? É o mínimo que se espera! Eu não. Sou mundano e não consigo perdoar. Ai dela, santa e casta, se for adúltera e não aceitar minha condição de infiel. Tá bem, eu sei. Meu leitor já matou a charada: não tenho mulher.
Na verdade, a mulher é que me tem e é ela quem exige tudo isso de mim. Eu só defendo essas coisas, mas não faço. Viu o que é ser incoerente? Incoerente e confuso.
Mas tanto gosto de apontar pros outros o meu dedo sujo de contradições que não consigo poupar nem a mim mesmo. E olha que contradição não é exatamente a mesma coisa que incoerência.
E pra que o leitor veja o quanto sou incoerente, vou pôr um link pra algumas postagens do ano passado, mais ou menos nessa mesma época. Clique aqui e leia por você mesmo, caro leitor.
E antes de mais nada, antes que alguém fique procurando incoerência entre o que disse naqueles dias e hoje, terá uma surpresa em perceber que está tudo aqui.
E (outro e...) atentem pros erros ortográficos: tudo fruto da preguiça em revisar...

Bem, olhando pra este post, nem sei se os leitores continuarão a ler este blog. Acho que agora me abandonam. Todos.

2 comentários:

Mulher na Polícia disse...

Como assim, me abandoram, professor?
Não me percebe mais?
Ou só me ignora mesmo?
rs rs rs rs

Abraço respeitoso para o senhor, e outro para a professora Mulher Indigesta.
: )

Alexandre Antonio disse...

Ah, jamais ignoraria alguém que vale tanto a pena. E percebo sim. É que minhas postagens têm sido tão sem sal que julguei que ninguém aguentaria continuar lendo.
E não precisa respeitar muito, nem chamar de senhor. Sou um professor recém formado e sem exigências de tratamento.