quinta-feira, 8 de abril de 2010

Caio ali se eu leio

Ando sem assunto ultimamente. Pior que isso: estou parado e sem assunto. E não é ultimamente, é sempre. Mas sou cabeça dura e persisto em manter este blog cheio de anedotas. A última foi a do tal Gadelha aqui de baixo. Por causa dele (sim, com cacofonia e tudo), resolvi que sempre que falar de política e vier algum comentário de alguém que tenta aparecer mais que este otário, vou responder com uma sonora censura. Mas não será com uma censura normal, daquelas que a gente apaga o comentário e deixa por isso mesmo. Será uma malévola censura. Postarei o comentário como se fosse meu, logo acima, e trocarei os nomes citados pelo do próprio autor do comentário. Só pra vandalizar.
Mas pra não dizer que não falei em coisas novas, falo de uma camisa que ganhei de presente. Novinha. Tem até a etiqueta. Ah, desculpe o leitor. Essa falta de assunto tem me deixado bobo, além de já ser otário. Das coisas novas que trago (pois parei de fumar há tempos), destaco um poeminha que escrevi durante uma aula em que uma colega de especialização* falava sobre Caio Fernando Abreu. Na verdade, é um poema ainda inacabado, carente de revisões, mas que não me seguro em publicar aqui.



Caio Alice eu leio

Quando Caio, na literatura,

- leio e não entendo -

Caio só na história

Sei que ali se vai ao país das maravilhas

- mas leio e não entendo -

Ali, ter ar... ali se ter mina

Alice lê o mundo

Ali, ter (atura!)

- tudo coisas que não entendo -




* A colega em questão é Simone Xavier Moreira, atualmente especializanda em Literatura Comparada na UFPel e mestranda em Literatura na FURG.


Um comentário:

Mulher na Polícia disse...

Otário,

Como se você precisasse de assunto, né?

Pode escrever qq coisa que sempre vai ser bom te ouvir.

Mas escreve, vai...

Um beijinho!