quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Em defesa da verdadeira liberdade

Meus leitores têm a oportunidade agora de assistir um curta interessante. Dialoga escancaradamente com o filme mais importante que já assisti, "Ilha das Flores", do genial Jorge Furtado. O que o amigo assistirá foi chupado do Cloaca e trata de um assunto já tratado neste blog, exatamente aqui e aqui. Quem tiver um tempinho livre, sugiro que assista o Ilha das Flores primeiro, depois o que está abaixo e, finalmente, clique nos dois links acima. É interessante pra se entender um pouco do funcionamento da mídia...
No mais, um bom final de ano, se a gente não se ver...

Micropoema retirado de um cartaz grudado em um poste

Onde foram parar nossos animaizinhos do presépio?
- Estão come-morando um mundo de canibalismo?
- Não! No natal eles beberam, dançaram e se atiraram na Lagoa de brasas de um certo Capitão Rodrigo e Freitas de alimento pra cristão. Morreram de gula.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Reportaji do oji e as intenções (inclusive as minhas)

Este otário é um eterno desconfiado. Está sempre pensando que há alguma intenção por trás das coisas. Ainda bem que se trata apenas de intenção. Por exemplo: sempre que vejo uma mulher bonita de minissaia, penso que está interessada em mim e que usa a roupinha pra me chamar a atenção. Bastará eu pedir o telefone pra ela dar. Mas eu não costumo pedir telefone porque daí a minha fatura vai às alturas e a minha mulher é indigesta, pode descobrir e isso me daria uma azia daquelas. Viram? Sou desconfiado dos desejos da usuária da roupa mínima e das consequências de eu levar a diante o assunto.
Por conta dessa disconfiança é que costumo acreditar em conspirações. Pra mim, tudo é conspiração. Tudo que acontece é consequência de um plano bem arquitetado pra me fazer acreditar que tudo é bem arquitetado pra me fazer acreditar... vamos a um exemplo concreto.
Não sou muito de assistir noticiário em tv, muito menos ouvir no rádio. Não tenho estômago. Mas de vez em quando (e muito de vez em quando) acabo assistindo ou ouvindo. Numa dessas, percebi o óbvio: existe um plano pra fazer com que eu acredite que existe um plano (e assim sucessivamente) que eu acredite que estejam forçando o indivíduo (no geral, não apenas eu, acho eu) a ficar recluso no recanto do lar. Imagino isso como única explicação lógica pro fato de se mostrar tanta notícia de violência contra as pessoas. Pra ter uma ideia, hoje o jornáu oje apresentou uma reportaji assustadora: "Em SP, uma pessoa é assaltada a cada 6 minutos", seguido de "uma mulher foi assaltada por um 'malabarista' num semáforo em SP". Ainda explicavam que "no final do ano, com o 13°, os assaltos saltam nas estatísticas" (troca-troca-dilho meu. Acho que os editores da emissora Marinho não conseguiriam criar algo assim, tão idiota). Qual o efeito disso? Nessa dúvida fico eu, viajando na maionese e pensando as minhas azneiras.E respondo: as pessoas passam a não querer carregar mais dinheiro na rua por medo de serem assaltadas. Isso beneficia a quem? A quem? A quem? (desculpem, mas o disco o disco o disco parece ter arran arran arranhado). Essa eu deixo pros leitores. Mas, muito antes de carregar o dinheiro na rua, as pessoas já temem sair à rua. A quem interessa isso? isso? isso? Duas respostas por meio de questionamento: o que as pessoas fazem quando estão em casa? De que forma as pessoas farão algumas coisas quando estiverem no aconchego do xilindró doméstico, como compras? Agora ficou fácil o leitor ver os meus devaneios. Existem outras viagens minhas, mas não vou encher os leitores com isso. Deixa pra depois. Até porque, do jeito repe-ti-ti-ti-ti-tivo que estou escrevendo, o post irá se alongar. Acho que com isso eu deixo os leitores desconfiados e achando que eu é que tenho uma intenção por trás dessa conversa toda, o que não é verdade!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Uma historinha lindinha

Abaixo, uma historinha engraçadinha. Basta clicar e vêr. Eu ri muito e acredito que os meus leitores também rirão.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Mil e duas

Dizem por aí que Sherazade, quando sentia coceira na garganta, amarrava um pedacinho de bombril numa linha de nylon, engolia e puxava de volta.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Elocubrações¹ e ilações conjecturais da efeméride *

Pelo sim, pelo não, é preferível imaginar que estão sempre gravando a nossa conversa. Assim, nos respeitamos mais, falaremos com mais propriedade e evitamos surpresas.


¹ Loucas elucubrações/ Elo-elucubrações (quando a gente precisa explicar é porque não está bom. Na próxima, passarei a usar elucrubação ou elo-cu-bração)
* Tradução: pensamento do dia.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Mez da grippe e outras histórias mentidas

Na falta de assunto mais interessante, tenho dado uma olhada nos relatórios do contador de visitas deste blog. Reparei hoje que tem um número interessante de leitores que chegam aqui por mecanismos de pesquisa. O velho Guglão (colega da Constância no google) tem sido um excelente portal pra chegarem até o outro-otario.blogspot.com. Isso significa que o dinheiro que paguei a eles está dando resultados. Se pensarmos que investi vários galhos de arruda plantados nos pés de várias cruzius, vemos que isso dá resultado. E quem tem Arruda e Cruzius sempre se dá bem.
Mas o motivo deste post não é ficar falando de sorte. É que reparei que um grande número de leitures (mais ou menos três), chegam mensalmente a este blog pesquisando sobre "O mez da grippe", do Valêncio Xavier. O pior é que geralmente chegam procurando ajuda pra escrever algo sobre o livro e chegam a um comentário que nada tem de importância. Por conta disso, resolvi escrever este texto, mesmo que vagabundo e sem significância, significado ou significação pra concentrar todas as postagens em que citei o livro, direta ou indiretamente. Assim, quem chegar até aqui, ou desistirá de ler este blog ou o bloqueará de vez. Pra conhecer bem as postagens sobre a obra de Valêncio Xavier, pode clicar aqui e aqui.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Elocubrações e ilações conjecturais da efeméride *

Muito sugestivo o dingol (tem certeza que não é assim que se escreve?) de campanha da RBS TV: "pra fazer a tv que você vê, a gente faz muita coisa que você não vê".


* Tradução: pensamento do dia.
** Post corrigido.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Que coisa, não!?

Morro de velho e não vejo tudo. Por isso, quero ser enterrado com a cabeça de fora pra continuar vendo as coisas e não acreditando. Acabo de ver no CloacaNews (sim, sempre no Cloaca!) que tem empresário doando dinheiro ao tribunal de justiça do estado que maltrata o ecossistema e diz que "o clima castiga o estado...". O irônico não foi ler isso no CN e sim ver que isso foi noticiado no maior panfletário do grupo RBS.
O Cloaca comentou que irá pesquisar os processos judiciais contra o grupo empresarial envolvido, mas eu ainda fico pensando que tem mais coisas por trás disso, tipo a possibilidade de aliviar o lado dos políticos que recebem doações da famigerada empresa. Mais um trabalho pro Palhaço da Justiça.
Meu leitor poderá clicar e ver com seus próprios olhos.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A menas a meni dades

Antes de nada, peço desculpas aos meus leitores. Tenho me ausentado diariamente. Não tem passado um dia em que eu não deixe de postar novidades. Mas isso pode trazer algo de positivo. Pode ser bom pra que eu busque novas ideias recicle meu modo de pensar e escrever. Pena que não é o que acontece. Sou sempre o mesmo. Este blog também.
A boa notícia é que este espaço já ultrapassa a histórica marca dos cinco acessos diários. Cheguei a ter picos de dez, mas, creio que com minha recente ausência, tive uma queda. Mas o importante é que não fui abandonado pela Constância. Pra quem não sabe, Constância é uma mulher que não conheço pessoalmente, mas que manipula os mecanismos de busca do google e isso faz com que qualquer pesquisa que se faça no site, um dos primeiros resultados a aparecer é este blog.
Continuando o pedido de desculpas, tenho estado afastado por falta de tempo. São muitas atividades acumuladas e acabo tendo que escolher entre trabalhar na escola, trabalhar em casa ou escrever minha monografia. Isso deixa quase nada de espaço no meu tempo pra me comunicar com os amigos.
Como as notícias já estão passadas e emboloradas, não vou tocar muito. Só deixo aqui minha admiração com a capacidade dos assembléicos da Praça da Matriz, aquela cheia de tuneis misteriosos, em comer pizza. Acho que seria trabalho pro Palhaço da Justiça. A Mulher Tocha conseguiu se safar. Agora é o Homem Arruda quem parece estar conseguindo preservar os galhos. Aliás, já é questão ecológica: os parlamentares do Detrito Fedoral (ah, um trocadilho óbvio também precisa ser feito!) estão lutando pela preservação da Arruda. Faz sentido: os odoríferos precisam lutar juntos. Além do mais, como vão abortar as crias da sacanagem do Pranarto sem o devido chá de Arruda? Mas isso, pra mim, já está passado. E já está condenado até quem fez a denúncia, é claro. A mídia faz dessas coisas: deputado flagrado recebendo propina denuncia mensalão e vira herói. Herói não. Erói. Nada mais justo se, quando for conveniente e se tratar de denúncia contra algum queridinho, o denunciante seja desmoralizado. Mesmo que tenha sido por iniciativa própria. Deixa isso pra lá. Já está tudo feito.
Nada disso importa, na realidade. Quero falar de coisas pessoais e intransferíveis.
Retomo o papo sobre meus leitores. Já notaram que de cinco em cinco já estou chegando aos mil? E ainda têm aqueles que recebem por e-mail e não acessam o blog.
Não sou jogador de futebol polêmico, daqueles que não pagam pensão alimentícia, nem que tenta se eleger, mas estou chegando aos mil. A diferença é que eu faço com as mãos. Daqui a pouco vou exigir um joguinho festivo.

* post corrigido