sexta-feira, 24 de setembro de 2010

De negrinhos, um cineasta crítico e a liberdade de expressão

Meu caderninho de anotações parece realmente ter tomado aquele remédio pra dor de cabeça. Não consigo localizá-lo, muito menos encontrá-lo, tampouco achá-lo. Talvez eu precise procurar uma mãe de santo (ou mãe-de-santo, ou ainda mãedessanto...) ou fazer promessa pra São Longuinho (isso fica estranho...). Aqui no Sul, costuma-se procurar o Negrinho. Não me refiro ao doce e sim ao do Pastoreio. Aliás, o Brasil pouco conhece sobre os dois. Do doce, por exemplo, conhece a coisa, mas não liga ao nome. Negrinho é o nome que damos ao Brigadeiro. Não o Brigadeiro das Amadas Forças Armadas, mas o docinho feito de chocolate com aquelas deliciosas imitações de cocozinho de rato. O outro Negrinho, o do Pastoreio, é o do folclore. Tudo coisa do estado mais politizado do país, mas que elegerá Ana Amélia Lemos como senadora só porque aparece na tv dizendo que conversou com o fulano, mesmo que ninguém saiba quem é o tal do fulano. Mas este estado também faz escolhas inteligentes. Não é só governadora das pantalhas e senadora cria da ditadura, mas escolhe bem em termos de arte. Cinema é um tema caro ao gaúcho. Aliás, é por aqui que existe um dos mais importantes centros de produção cinematográfica do país, a Casa de Cinema de Porto Alegre. Mas não quero me ater atoa à casa. Todo esse rodeio (aliás, outro aliás, também não gosto de rodeios) é pra falar do cineasta Jorge Furtado. Já comentei aqui Saneamento Básico, o filme e postei um pastiche (ou seria um pistache?) de Ilha das Flores. Agora, gostaria de apresentar aos meus leitores, um Jorge Furtado crítico. Mas acho melhor o próprio Furtado (que não é o Senhor Furtado do Chaves) apresentar seu lado crítico. Clique aqui e leia o blog do próprio. Mas com um aviso: é um comentário politítico.




Atualizando em tempo:
Saiba do encontro entre militares e representantes da Veja e da corporação Globo "em defesa da liberdade de expressão" clicando aqui.










2 comentários:

Mulher na Polícia disse...

Oi querido, saudades daqui!

Olha, pra mim, essas eleições conseguiram bater vários recordes exóticos. E eu achava isso não seria possível!

Uma hora você acha seu caderninho. Quando estiver procurando outra coisa... rs!

Beijos!

Alexandre Antonio disse...

É sempre uma honra recebê-la aqui, querida Mulher na Polícia.

Pior é que a gente sempre acha que viu de tudo nessa vida até chegar a próxima eleição.

Beijos